segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Máscaras africanas


Autor e Co-autor(es)

EDNA MARIA DA SILVA 
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Suzana Maria Brito de Medeiros

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de EnsinoComponente CurricularTema
Ensino Fundamental InicialArtesArte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoGêneros de texto
Ensino Fundamental InicialArtesArte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoProcessos de leitura

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Identificar a função das máscaras na cultura africana;
  • identificar os diferentes modos de construção das máscaras africanas;
  • construir dois tipos de máscaras africanas em sala, destacando as etapas e materiais necessários.
Duração das atividades
3 aulas com duração de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Destacamos que os professores devem trabalhar os aspectos referentes as habilidades manuais como: recortar, colar, prinsar, picotar, bem como os componentes da produção artística visual - texturas, cores, formas.
Estratégias e recursos da aula
1º MOMENTO:
A aula terá início com uma roda de conversa sobre a presença da máscara na cultura africana. Para ilustrar e motivar o grupo o professor apresentará imagens de diferentes tipos, formas  e estilos de máscaras africanas.

No momento da apresentação das imagens sugerimos que o professor faça alguns questionamentos que orientem o olhar das crianças para a leitura das imagens, através de perguntas do tipo: todas as máscaras são produzidas com uma mesma finalidade? (se for o caso, explicar o que venha ser finalidade, ou usar outro termo); quais os materiais que fazem as máscaras?que cores estão mais presentes?
A partir das respostas do grupo, o professor poderá promover uma articulação entre os saberes que as crianças trazem em suas falas e as novas informações e conhecimentos selecionados em materiais como: livros, textos, histórias e/ou imagens (como as que sugerimos para abertura da aula).
Como forma de registro deste momento, sugerimos que as crianças possam se agrupar em pequenos grupos e escrever algumas das novas informações que aprenderam sobre a importância das máscaras na cultura africana (cada criança, à sua maneira,  desenha e/ou escreve suas ideias). 
2º MOMENTO:
O professor propõe para este momento a construção de um tipo de máscara visto nas imagens. Neste caso, sugerimos a confecção da máscara de bruxo(a). Para construir a máscara serão necessários os seguintes materiais:
  1. cartolina guache
  2. papéis coloridos
  3. penas
  4. tecido
  5. tinta guache
  6. pincel
  7. cola
  8. tesoura
Para fazer a máscara sugerimos que o professor encaminhe juntamente com as crianças os seguintes passos:
  1. Pintar o tecido com tinta guache e colocar para secar. A pintura consiste em pinceladas aleatórias ao longo do tecido.
  2. Desenhar o modelo de um rosto na cartolina e recortar. Não recorta olhos e boca, apenas o nariz.
  3. Desenhar olhos, boca e outros enfeites nos papéis coloridos para recortar e depois colar na frente da máscara.
  4. Colar o tecido ao longo de toda a máscara deixando uma borda. Recortar a borda do tecido fazendo uma franja.
  5. Escolher as cores das penas e colá-las na parte superior da máscara.
  Fonte: NEI/UFRN
 
  Fonte: NEI/UFRN

 A MÁSCARA DE BRUXO
Descobrimos que a máscara de bruxo é usada nas cerimônias tribais grandiosas.        
As tribos fazem as cerimônias nas noites de lua cheia e os feiticeiros e bruxos
cantam e dançam pedindo a proteção dos espíritos.      
Em todas as tribos africanas tem um bruxo ou uma bruxa ou um feiticeiro
que usa seus poderes mágicos para proteger a tribo.
TEXTO COLETIVO - 1º ano vespertino
Sugerimos que o professor conclua o trabalho desta aula sintetizando os conhecimentos em um texto coletivo, como o exposto, anteriormente.
3º MOMENTO:
Na aula em que fizeram a máscara do bruxo(a) as crianças tiveram a oportunidade de seguir instruções, como numa receita, para construir sua máscara. Desse modo sugerimos, que a aula pode ter continuidade com a proposição de uma atividade em que as crianças poderão recuperar e/ou se apropriar de alguns elementos que constituem o texto instrucional, como: sua estrutura e linguagem sucinta. Na atividade sugerimos que seja proposto às crianças fazerem uso de suas hipóteses de escrita e leitura o tempo inteiro. Na primeira parte da atividade as crianças  são convidadas a escreverem o material necessário que usaram para fazer a máscara e, na segunda etapa,  devem ler os passos da realização da máscara, recortá-los e colocá-los em ordem.


  Fonte: NEI/UFRN

  Fonte: NEI/UFRN

  Fonte: NEI/UFRN
4º MOMENTO:
A aula terá continuidade com a realização de um outro momento de vivência. Ou seja, as crianças poderão construir um outro tipo de máscara, fazendo uso de materiais diferentes do que o (a) professor (a) sugeriu no modelo da máscara de bruxo. Nesse momento vai ser necessário:
  1. papel ofício/sulfite branco em tiras largas e finas
  2. cola branca
  3. pincel
De posse do material, o primeiro momento da aula consiste numa conversa prévia com as crianças a respeito da realização da atividade. Esse tipo de máscara é modelada no rosto de cada criança. Caso seja uma turma composta por crianças muito pequenas, poderá não ser muito agradável para algumas crianças, pois há a possibilidade de não conseguirem permanecer o tempo necessário à construção da máscara.Se a turma for composta por crianças que já consigam fazer a máscara uma na outra, o professor pode ser o coordenador do trabalho, ajudando quando necessário.
  1. Prende-se uma faixa/tira larga na testa envolvendo toda a cabeça, e duas tiras próximo da orelha - uma de cada lado formando o contorno do rosto. Depois cola mais uma de uma ponta a outra passando pelo nariz, para formar o modelo do rosto de cada um, a princípio. Neste momento você acabou de fazer a base. Depois e só ir completando com as tiras finas ou grossas, vai depender do formato do rosto da criança e vai completando até o rosto estar todo cheio, ficando descobertos apenas os olhos, a boca e nariz. O segredo é colocar bastante cola e colar bastante papel, para que a máscara fique com uma consistência firme.
  2. Coloca para secar por, aproximadamente, 24 horas.
  3. Depois que a máscara está seca você vai decorar. A decoração pode ser feita com tinta guache ou qualquer outro tipo de tinta que possa pintar papel. Coloca para secar novamente.
  4. Em seguida você vai colar enfeites para que a máscara ganhe mais beleza. Os materiais podem ser diversos, como: penas, fitas, tecidos, bicos, lantejoulas, gliter, entre outro.


Fonte: NEI/UFRN
Fonte: NEI/UFRN

Fonte: NEI/UFRN
Depois das máscaras feitas e decoradas, sugerimos uma exposição das atividades desenvolvidas a respeito das máscaras africanas como forma de síntese do trabalho. Após a exposição as crianças poderão brincar com as máscaras inventando enredos com os elementos apresentados da cultura africana: reis, bruxos, guerreiros , entre outros. As máscaras poderão,também, compor o faz de conta da sala por algum período e depois podem ser levadas para casa.
Recursos Complementares
Avaliação
Ao final do desenvolvimento da atividade é de fundamental importância que o (a) professor (a) possa observar na criança a capacidade de:
  • Compreender a função do uso da máscara na cultura africana.
  • Conhecer os diferentes modos de produção das máscaras africanas.
  • Destacar os aspectos da produção da máscara: recorte, colagem, pintura, e composição/decoração.
disponível em:

PROJETO "CULTURA AFRO-BRASILEIRA"

Do Blog: http://escolaperpetuosocorro.blogspot.com/2009/04/projeto-cultura-afro-brasileira.html

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
1.1-TEMA – CULTURA AFRO-BRASILEIRA
1.2- Executor- EE. de Ensino Médio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
1.3- Endereço- Rua dos Imigrantes
1.4- Município- Vitória das Missões
1.5- Período de execução- ano de 2009
1.6- Abrangência- Educação Infantil- Séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
1.7- Coordenação- Professores das Séries Iniciais, Professores da área de Estudos Sociais e Comunicação e Expressão, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Diretiva
1.8- Participação – Todos os Professores , Funcionários e alunos da Escola

2- JUSTIFICATIVA:

Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.
A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias.
Aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou desprezados pela educação brasileira. Uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

3- OBJETIVOS GERAIS:

1- Romper com o modelo pedagógico vigente, incluindo afro-brasileiros na condição de decisório para a construção da sociedade.
2- Proporcionar condições a alunos e professores de apropriarem-se de novos saberes sobre a cultura Afro-brasileira.
3- Promover uma nova visão da História dos Africanos do período colonial, com seus reinados e impérios, sua cultura e os reflexos sobre a vida do afro-brasileiro em geral.
4- Garantir ao Afro-brasileiro a construção de sua personalidade com referência em outros negros.
5- Proporcionar condições ao Afro-brasileiro promover a cidadania e igualdade racial, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiracial.



4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1- Identificar tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
2- Reconhecer que o tráfico humano foi uma atividade fundamental para o capitalismo mercantilista.
3- Reconhecer que o Brasil foi o País que mais importou escravos negros.
4- Perceber os diferentes tipos físicos entre os africanos.
5- Perceber os diferentes tipos de religiões, costumes e línguas.
6- Constatar as diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e negros de outros países.
7- Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião, como elementos de formação da cidadania.
8- Reconhecer o papel do negro na definição e na defesa do território, os Quilombos rurais e urbanos, o negro na periferia e na questão da posse de terras.
9- Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade.
10-Proporcionar condições para o conhecimento sobre questões relativas a saúde e doenças.
11-Comparar o relacionamento entre africanos na era pré-colonial, no período de dominação européia e na atualidade.
12-Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

6- AÇÕES DO PROJETO:

1- Questionar os alunos sobre o que sabem, que idéias e opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos.
2- Propor novos questionamentos.
3- Fornecer novas informações.
4- Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e abordagem.
5- Trabalhar com documentos variados, edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes.
6- Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas, organização de informações coletadas, como obter informações de documentos, como proceder em visitas e estudos.
7- Promover estudos e reflexões sobre diversidade de modo de vida e de costumes dos afros brasileiros.
8- Promover estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afro brasileiros na localidade.
9- Debater questões do dia- a- dia dos afros brasileiros.
10- Propor estudos sobre a diversidade étnico racial da comunidade e suas relações.
11- Construir com os alunos: resumos orais, em forma de textos, gráficos, linha de tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, comidas, vestimentas, instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças, exposições e estimular a criatividade expressiva.
12- Propor pesquisa específica envolvendo rituais e superstições hoje concebidas que percorreram tempo e espaço na sociedade brasileira envolvendo a etnia afro brasileira.
13- Propor pesquisa científica envolvendo a culinária afro-brasileira e sua inclusão no dia-a-dia do povo brasileiro e em especial da comunidade.
14- Propor a culminância dos trabalhos em forma de feira pedagógica com apresentações de todas as atividades planejadas.



7- AVALIAÇÃO:

Será considerada satisfatória se todas as etapas dessa atividade Temática forem desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a democracia representativa, a construir consciência de igualdade e percebermos que todos cooperativamente podem construir uma sociedade mais fraterna e justa. Também que se consiga organizar a culminância marcada para o dia 27 de novembro de forma a congregar todas as turmas e suas produções.